A vida é imprevisível, mas podemos escolher como lidar

 Olá pessoal,

Hoje, venho falar-vos de um tema que, certamente, já passou pela cabeça de todos nós: a vida e os seus imprevistos. Quantas vezes fizemos planos, traçámos metas e imaginámos um futuro cheio de certezas, só para depois descobrir que a vida tem um jeito peculiar de nos surpreender? A verdade é que, por mais que queiramos controlar tudo, as coisas raramente acontecem como imaginámos. E isso pode ser tanto frustrante como libertador.

Neste texto, vamos reflectir sobre como lidamos com essas surpresas. Desde a frustração de ver planos desfeitos até à dificuldade em gerir emoções como a tristeza, a desilusão ou a ansiedade. Fomos educados para o "previsto" — casar, trabalhar, ter filhos —, mas ninguém nos preparou para o que fazer quando o guião falha. A vida não vem com manual de instruções, e é aí que reside o seu maior desafio — e, quem sabe, a sua maior beleza.

Vamos explorar como podemos aprender a lidar com as frustrações e as mágoas que surgem pelo caminho. Porque, sim, a vida pode ser difícil, mas também pode ser incrivelmente rica quando aprendemos a abraçar a sua imprevisibilidade.

Então, peguem numa chávena de chá (ou café, se preferirem), sentem-se confortavelmente e vamos mergulhar juntos nesta reflexão. Prometo que, no final, talvez sintam que não estão sozinhos nesta viagem cheia de altos e baixos que é a vida.

A vida é o que é... Quantas vezes já nos pegámos a repetir essa frase, quase como um mantra, tentando encontrar algum conforto nas palavras que soam ao mesmo tempo, como resignação e aceitação? Fizemos tantos planos, não é mesmo? Desde crianças, fomos ensinados a sonhar com um futuro que parecia tão claro: estudar, crescer, arranjar um bom emprego, casar, ter filhos, envelhecer rodeados de amor e conquistas. Mas, cá entre nós, quem é que realmente seguiu esse roteiro à risca? E, mais importante, quem é que conseguiu viver tudo isso sem tropeçar, sem cair, sem se perder pelo caminho?

A verdade é que a vida raramente, segue o guião que escrevemos na nossa cabeça. E isso, meus amigos, pode ser uma das coisas mais frustrantes que existem. Planear algo que nunca se concretiza dói. Dói como uma promessa quebrada, como um abraço que nunca foi dado, como um "eu te amo" que nunca foi dito. E, no meio dessa dor, muitas vezes sentimo-nos perdidos. Afinal, fomos educados para o previsto, para o linear, para o "certo".

 

Mas e quando o inesperado bate à porta? Quando o emprego dos sonhos desaparece, quando o amor não dura, quando o dinheiro não chega, quando a tristeza parece não ter fim? O que fazer quando o guião some e nos vemos num palco vazio, sem saber qual é a próxima fala?

Ninguém nos preparou para isso. Ninguém nos ensinou a lidar com as frustrações, com as mágoas, com a tristeza que insiste em ficar. Ninguém nos disse que, às vezes, o dinheiro não vai ser suficiente, que o luto vai doer mais do que imaginávamos, que as angústias e ansiedades podem ser tão pesadas que parecem esmagar-nos. Crescemos a acreditar que a vida seria uma linha recta, mas ela é, na verdade, um labirinto cheio de curvas, becos sem saída e, às vezes, portas que nunca se abrem.

E então, o que fazer? Como encarar tudo isso sem desmoronar? A verdade é que não há uma resposta única. Cada um de nós encontra a sua maneira de lidar com os imprevistos. Alguns choram, outros riem, alguns isolam-se, outros buscam ajuda. O importante é entender que não há certo ou errado. A vida é feita de tentativas, de erros, de recomeços. E talvez seja aí que mora a beleza dela: na imperfeição, na imprevisibilidade, na capacidade de nos surpreender, mesmo quando tudo parece perdido.

É difícil, eu sei. Aceitar que nem tudo está sob o nosso controlo é um desafio diário. Mas talvez seja justamente nessa aceitação que encontramos um pouco de paz. Porque, no fim das contas, a vida não é sobre seguir um roteiro perfeito, mas sobre aprender a dançar mesmo quando a música não é a que escolhemos.

E por falar em música, deixo-vos com um provérbio chinês que me faz reflectir sempre que me sinto perdida: "Não podemos evitar que os pássaros da tristeza voem sobre as nossas cabeças, mas podemos impedi-los de fazer ninhos nos nossos cabelos." Ou seja, a tristeza, as frustrações, os imprevistos vão sempre existir. Mas nós podemos escolher como lidar com eles. Podemos deixá-los passar, sem permitir que nos definam.

Partilhem as vossas experiências nos comentários. Como têm lidado com os imprevistos da vida? Sentem-se perdidos algumas vezes? Ou tiram de letra todos os desafios que a vida vos apresenta?

Beijinhos e até ao próximo post!
Ema 💖